24 de fevereiro de 2011

Presentes

Oi gente, não estou pedindo nada, mas se você quiser presentear a Luísa, dê  algo que ela precise e que é de gosto de seus pais ( rsrsrs)


Opções:






Secador de Mamadeiras Munchkin
O Secador de Mamadeiras da Munchkin é ideal para secar todas as marcas de mamadeiras e seus acessórios, o seu formato dá maior segurança, permite o escorrimento da água além de economizar espaço na hora de ser guardado 

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BPA FREE 

Colchão Berço D23 K-0107
Colchão fabricado em poliuretano com a qualidade Ortobom. Altura de 8 cm e densidade 23. Tecido 51 % viscose e 49 % poliéster, com tratamento anti-ácaro, fungo e mofo.Para Berço: Roma, Tempo, Tuti, Angra e Veneza.




Peso recomendado.: até 50Kg 
 

22 de fevereiro de 2011

Desenvolvimento do bebê

http://brasil.babycenter.com/galeria-de-fotos/desenvolvimento-fetal/

Os estágios do trabalho de parto

s estágios do trabalho de parto 

O trabalho de parto se divide em três estágios. No primeiro estágio, acontecem as contrações que levam à dilatação do colo do útero, cujo orifício abre 10 centímetros. 

Depois vem o segundo estágio, o de expulsão, quando você tem de fazer força. 

O terceiro estágio é a saída da placenta, depois que o bebê nasce. 

Primeiro estágio: fase inicial ou pré-trabalho de parto 

A fase inicial também é chamada de fase latente ou pré-trabalho de parto. O útero começa a se contrair em intervalos regulares. As contrações vão ficando cada vez mais dolorosas, o que não acontecia com as contrações de treinamento (ou de Braxton Hicks), que eram irregulares e não chegavam a doer muito. 

Cada mulher tem seu próprio ritmo de trabalho de parto. Algumas nem percebem as primeiras contrações e já dilataram vários centímetros quando se dão conta. 

À medida que o colo do útero começa a dilatar, sua posição na pelve muda, e ele avança. Também fica mais flexível e fino. 

Sinta, por exemplo, a textura do seu nariz: ele é firme. Agora sinta os seus lábios: eles são macios e flexíveis. O colo do útero originalmente é como o nariz, e tem de ficar da textura dos seus lábios. 

O que você pode fazer 

Você pode ficar em casa, sair para dar uma volta a pé, assistir a um filme no vídeo, fazer os últimos preparativos, tomar um banho ou dormir um pouco. Relaxe o máximo que puder, apesar da ansiedade. 

Se fizer muito tempo que você não come nada, coma algum carboidrato ao primeiro sinal de que pode ser trabalho de parto mesmo, porque depois, no hospital, os médicos preferem que se fique em jejum -- até de água. 

Avise o médico sobre as contrações: ele vai querer se programar, mesmo que ainda falte bastante tempo para o parto em si. Essa fase pode durar muitas horas. 

Primeiro estágio: segunda fase, o trabalho de parto ativo 

Você estará em trabalho de parto ativo quando seu colo do útero tiver dilatado de 3 a 4 centímetros. As contrações vão ficando mais fortes e mais frequentes, e talvez mais longas. Elas podem chegar a intervalos de três em três minutos, e durar de 60 a 90 segundos. 

O que você pode fazer 

Vá para a maternidade, de preferência tendo consultado primeiro o médico por telefone. As contrações vão começar a vir uma em cima da outra. Tente ouvir o que diz o seu corpo. Será que você ficaria mais confortável numa outra posição? Ir ao banheiro ajudaria? Ou andar um pouco? 

respiração e o relaxamento são essenciais a essa altura, e seu parceiro pode ajudá-la. Um banho quente pode aliviar a dor -- há maternidades que dispõem de banheiras para isso, mas o chuveiro já ajuda. 

Às vezes, em determinado momento do trabalho de parto, o colo do útero começa a dilatar menos, ou até pára. Se isso acontecer, experimente mudar de posição, ou pedir uma massagem para seu parceiro. 

Caso sua bolsa não tenha rompido ainda, o médico pode sugerir estourá-la para ver se isso acelera o trabalho de parto. O processo em si não dói, mas as contrações, por outro lado, ficam mais fortes depois que a bolsa estoura. 

É nessa fase também que você pode tomar uma anestesia peridural para aliviar a dor. A anestesia pode relaxá-la, facilitando a dilatação. 

Primeiro estágio: terceira fase, a da transição 

Na fase de transição, o colo do útero chega a 10 centímetros de dilatação. As contrações podem durar até um minuto e meio cada, vindo em intervalos de dois em dois ou de três em três minutos. 

Pode ser que você tenha tremedeira, sinta frio ou enjoo (ou talvez não sinta nenhuma dessas coisas!). Para muitas mulheres, essa fase é uma experiência tão intensa que parece que o corpo dela assumiu vida própria. 

O que você pode fazer 

Lembre que falta pouco. Aproveite ao máximo o intervalo entre as contrações para relaxar. No meio da contração, tente achar a posição em que se sentir melhor. Mantenha a respiração ritmada (inspire pelo nariz e expire pela boca, com os lábios relaxados), e, se tiver vontade de gritar, urrar e gemer, não se acanhe. 

Segundo estágio: período expulsivo 

Quando o colo do útero estiver 10 centímetros dilatado, começa o trabalho duro -- e junto vem a emoção, já que a hora de você ver a carinha do seu filho está mesmo chegando. 

É nesse estágio que seu útero empurra o bebê pela vagina, ou pelo canal de parto. Muitas vezes há um certo intervalo nas contrações entre o fim do primeiro estágio e o começo do segundo, e você e seu bebê podem descansar um pouco. 

Quando as contrações voltarem, você vai sentir a pressão da cabeça do bebê entre suas pernas. A cada contração, quando você fizer força, ele vai descer mais um pouco na sua bacia, mas, quando a contração acabar, ele vai recuar! 

Não se desespere. Desde que ele esteja avançando um pouquinho por vez, está tudo bem. Quando a cabeça do bebê estiver chegando na vagina, você vai sentir uma sensação quente, de ardor, e o médico vai anunciar que o bebê está "coroando". 

A cabeça começará a sair, e pode ser que o médico peça para você parar de fazer força. Assim, o bebê nasce mais devagar, e diminui o risco de você ter lacerações no períneo, a área entre a vagina e o ânus. 

Dependendo do caso, o obstetra pode preferir fazer um pequeno corte no períneo, aepisiotomia, para facilitar a saída do bebê. 

Quanto tempo vai demorar? 

Se você já teve um bebê antes, o segundo estágio pode levar menos de dez minutos. Se for seu primeiro filho, pode demorar horas. 

O que você pode fazer 

Siga o que seu corpo pede e faça força quando sentir vontade. Tente não prender a respiração. Você vai ver que pode fazer força várias vezes durante uma mesma contração. 

Se você recebeu a anestesia peridural, peça ao médico ou à enfermeira obstetriz para lhe dizer quando deve fazer força. 

Você pode tentar mudar um pouco de posição, na medida do possível (isso pode ser difícil se você não estiver sentindo as pernas). Às vezes ficar de lado, sobre a parte esquerda do corpo, facilita a passagem do bebê pelo canal de parto. 

Terceiro estágio: a saída da placenta 

Depois que o bebê nasce, as contrações voltam depois de alguns minutos, mas com muito menos intensidade. Elas fazem com que a placenta se desprenda da parede uterina e caia na parte de baixo do útero. É provável que você tenha vontade de fazer força. 

A placenta, que sustentou o bebê durante toda a gestação, sai pela vagina junto com a bolsa de líquido amniótico vazia. 

O médico vai examinar com atenção a placenta e a bolsa para ver se não sobrou nada para sair. Também vai apalpar seu abdome para verificar se o útero está se contraindo, a fim de conter o sangramento no local onde a placenta estava. 

Quanto tempo vai demorar? 

A saída da placenta leva entre cinco e 15 minutos na maioria dos casos, mas pode demorar até uma hora. 

O que você pode fazer? 

Você não vai estar muito interessada nesse estágio, porque todas as suas atenções estarão no bebê. Só o fato de ver e pegar seu bebê, e de oferecer o seio a ele, já estimula os hormônios que ajudam a placenta a se desprender. 

E depois do terceiro estágio, o que acontece? 

Agora que o parto acabou, você pode se sentir trêmula por causa da adrenalina e dos ajustes que seu corpo começa a fazer imediatamente com tamanha mudança. 

Ou pode se sentir nas nuvens, como se tivesse "tomado umas". Há mulheres, no entanto, que têm dificuldade de prestar muita atenção ao bebê logo depois do nascimento, principalmente se o trabalho de parto foi cansativo. 

Não há nada de errado com os instintos maternais: elas estão simplesmente exaustas. Se isso acontecer com você, vá com calma. Quando estiver descansada, vai estar bem mais interessada em conhecer seu filho. 

Você provavelmente estará faminta, e, depois de comemorar com a família mais próxima, pode já ligar para os amigos para dar a boa notícia. 

Enquanto os médicos cuidam do bebê, você pode perguntar qual é a nota Apgardele, um número que descreve o estado da criança (afinal, preocupação de mãe começa cedo). 

E então admire seu bebê. Segure-o no colo bem pertinho de você, de preferência com o contato da pele. Ofereça o seio o quanto antes: as enfermeiras vão ajudá-la aamamentar

Não se preocupe se o bebê não parecer muito interessado. Só de ele estar ali, sentindo seu cheirinho e encostado em você, o aleitamento já estará sendo incentivado.

Curiosidades parte II

Quando o bebê está sentado


Meu bebê está sentado. Por quê? 

Se é o seu primeiro filho, é provável que ele ainda vire de cabeça para baixo, a posição ideal para o parto, mais ou menos por volta do oitavo mês. Na hora de nascer, cerca de 96 por cento dos bebês está nessa posição, chamada oficialmente de "apresentação cefálica". Os outros, porém, permanecem sentados até o fim, em "apresentação pélvica". Um estudo especulou recentemente que a tendência de ficar sentado no útero possa ser hereditária. 

E se o bebê continuar sentado até a hora do parto? 

Existe uma manobra não-invasiva que se chama "versão cefálica externa", feita depois de 38 semanas de gravidez, no hospital, por precaução. Em outros países ela é realizada com certa frequência e consegue fazer com que o bebê vire em cerca de dois terços dos casos. Aqui no Brasil, no entanto, é mais difícil encontrar profissionais treinados em realizá-la. Peça informações ao seu obstetra. 

Professores de ioga podem recomendar posições e exercícios para tentar fazer o bebê virar. Mas sempre consulte seu obstetra antes de tentar essas terapias. 

Se o bebê não virar, a cesariana é obrigatória? 

O parto normal é possível, mas precisa ser realizado por um profissional experiente e é necessário que a mãe preencha alguns pré-requisitos (trabalho de parto espontâneo, bacia favorável e que não tenha cicatriz prévia de cesárea ou outra cirurgia uterina são alguns deles). Mulheres que já deram à luz por via vaginal têm mais chance de ter um parto normal bem-sucedido com o bebê sentado. Além disso, o bebê não deve ser grande demais (ter entre 2,5 e 3,5 kg) nem estar com o cordão umbilical enrolado no pescoço. 

Uma revisão recente das pesquisas sobre o assunto indicou que a via de parto mais segura no caso de bebês sentados é a cesariana. Mas cada caso deve ser avaliado isoladamente, e não há problemas em tentar o parto normal se o médico estiver de acordo. Existem obstetras que têm mais experiência nesse tipo de parto, e talvez valha a pena consultar um deles. 

Se seu bebê estiver sentado e você entrar em trabalho de parto prematuro, deve conversar com o médico para ver qual é a melhor opção. Embora as pesquisas não sejam conclusivas, há indicações de que o parto vaginal seja mais fácil com bebês prematuros que com bebês com mais de 37 semanas de gestação. 

A questão da segurança do parto vaginal para bebês sentados é polêmica e as opiniões ainda estão mudando. Teme-se que o excesso de cesarianas acabe fazendo com que a "arte" de ajudar um bebê vir ao mundo sentado, por parto normal, se perca, já que os médicos estão cada vez menos treinados para a manobra.

Técnicas de respiração para o trabalho de parto


Por que aprender a respirar? 

A respiração ajuda bastante no parto normal. Com a tensão da situação e das contrações, sua respiração pode ficar superficial e rápida. É uma reação normal, mas o corpo não aguenta muito tempo nesse estado. Quando você está em trabalho de parto, seu objetivo é poupar o máximo de energia possível, e dar ao bebê bastante oxigênio, afinal ele também está sob o estresse de nascer. Antigamente havia aquela história de respirar como cachorrinho. Você vai ver que não é bem assim. 

A respiração no trabalho de parto 

Quando você estiver em trabalho de parto, o essencial é manter o ritmo da respiração. Não deixe a inspiração ser mais rápida que a expiração. É inevitável, porém, que no meio de uma contração forte a respiração fique mais superficial, mais parecida com a tal do cachorrinho. Não há problema nisso, desde que ela não fique rápida demais, a ponto de você começar a se sentir mal, com formigamentos e tontura. 

Técnicas simples de respiração para o parto 

• Tente se concentrar na respiração, principalmente no ato de expirar. Ao soltar o ar, jogue para fora junto com ele toda a tensão do seu corpo. A inspiração acontece sozinha -- pense mais na expiração e no alívio da tensão. 

• Você pode experimentar contar. Quando inspirar, conte devagar até três ou quatro (ou o número que for mais confortável para você) e, quando expirar, conte de novo até o mesmo número. Talvez você perceba que é mais confortável inspirar contando 1, 2, 3 e expirar contando 1, 2, 3, 4. 

• Inspire pelo nariz e solte o ar pela boca. Deixe a boca relaxada ao expirar. Algumas mulheres acham que ajuda expirar fazendo algum tipo de som. Entre as contrações, tome golinhos bem pequenos de água para a boca não ficar muito seca. 

• Conte com a ajuda de seu companheiro. Concentre-se na respiração dele (ou de quem estiver acompanhando você no parto), olhando-o no olho. Ele pode segurar suas mãos ou colocar as mãos sobre seus ombros. Respirar juntos pode ser gratificante para vocês dois, nesse momento tão importante. A proximidade de alguém, e até o toque, porém, podem ficar irritantes para algumas mulheres na hora da dor. Só na hora é que você vai saber o que vai ajudá-la mais. 

Respirar e fazer força ao mesmo tempo 

Durante o segundo estágio do trabalho de parto, você vai fazer força para que o bebê saia. Para muitas mulheres é mais confortável prender a respiração para fazer força. Não há problema nenhum em fazer isso, mas tente concentrar a pressão do ar para baixo, na direção da vagina, e não na direção da garganta. A força deve ser "comprida", e não em "soquinhos", para ser mais eficiente. 

Talvez seja melhor respirar fundo quando você sentir uma contração chegando e então respirar ou expirar devagar, enquanto faz força. Se você tiver tomado uma anestesia peridural, pode ser que não sinta direito para onde está direcionando a força. Inspire com vontade quando o médico disser que está chegando uma contração e concentre-se na região onde está a cabeça do bebê, na hora de fazer força. 

Faça força quantas vezes você achar melhor em cada contração. Quatro ou cinco vezes em cada contração é uma boa média. 

Respirar sem fazer força 

De vez em quando, as mulheres sentem a necessidade de fazer força antes que o colo do útero esteja completamente dilatado. Se isso acontecer, seu médico vai pedir a você que não faça força por enquanto. Isso pode ser mais difícil do que parece! Divida a expiração em quatro "sopros", por exemplo, ou se concentre na frase "Não posso fazer força". Respire normalmente entre as contrações.

O Parto

O que fazer quando a bolsa estoura?


Por que a bolsa rompe? 

Durante a gravidez, o bebê fica protegido, no útero, dentro de uma membrana, que fica cheia de líquido amniótico. Quando essa membrana se rasga por algum motivo, o líquido acaba passando pelo colo do útero e saindo pela vagina. É a chamada ruptura ou rotura espontânea das membranas -- que, aliás, não dói. 

Com muitas mulheres, a bolsa rompe sozinha mais ou menos no final da primeira fase do trabalho de parto. Mas, para cerca de 10% das grávidas, a bolsa rompe sem aviso, antes mesmo de o trabalho de parto começar. São aquelas cenas famosas de filmes e novelas, em que o aguaceiro pega todo mundo de surpresa. 

Com 2% das gestantes, a ruptura acontece antes de chegar às 37 semanas. 

Como vou saber se a bolsa rompeu mesmo? 

A quantidade de líquido que escapa pode variar bastante. Pode ser uma enxurrada, e aí você não vai ter dúvida nenhuma. Mas pode ser bem menos, um pouquinho por vez. A cabeça do bebê pode funcionar como uma "tampa" que não deixa o líquido escapar quando você está de pé ou sentada. 

Uma saída é deitar de lado e tossir, para ver se o líquido escapa. Se escapar, provavelmente é a bolsa mesmo. 

Muitas mulheres descrevem a sensação de rompimento da bolsa com um "xixi na calça" -- só que não dá para segurar, por mais que se tente. 

Há mulheres que afirmam ter escutado um som de "pop", como se fosse o estouro de um balão. 

Mas, se sua calcinha amanheceu molhada, não precisa ser necessariamente a bolsa. Pode ser xixi mesmo, já que o bebê pressiona a bexiga no final da gravidez e os escapes podem acontecer. Pode ser suor. E pode ser também secreção vaginal ou o tampão mucoso (que é mais gelatinoso, não totalmente líquido). 

Em caso de dúvida, o melhor mesmo é procurar assistência médica, principalmente se você estiver com menos de 37 semanas. Os médicos podem testar o líquido para saber se é o líquido amniótico ou não. 

Acho que a bolsa estourou. O que devo fazer? 

Em primeiro lugar, não entre em pânico, e não se preocupe com a molhadeira ou com a sujeira. Pegue uma toalha e coloque um absorvente -- mesmo que ele não dê conta, vai ser bom para os médicos verificarem a coloração do líquido. 

O líquido pode ser transparente ou amarelado, e ter um pouco de sangue junto. Se estiver escuro ou esverdeado, é preciso ir imediatamente para a maternidade, pois isso pode indicar sofrimento fetal. 

Se você está com menos de 37 semanas e a bolsa estourou, ou está vazando líquido, entre em contato com o médico e vá para o hospital o mais rápido possível (mesmo que você não tenha certeza). O obstetra vai avaliar a necessidade de fazer o parto ou esperar mais um pouco, em condições controladas, para evitar infecções. 

Caso você esteja grávida de mais de 37 semanas, avise o médico, prepare as coisas e vá para a maternidade, mesmo sem contrações. Não precisa necessariamente sair correndo, principalmente se for o primeiro filho, porque ele ainda deve demorar para nascer. Dá tempo de tomar um banho em casa (de preferência não de banheira) e conferir a mala da maternidade. O sexo, porém, é contra-indicado nessa situação. 

Posso esperar para ver se o trabalho de parto começa sozinho? 

Em muitos países, os médicos esperam até mais de 24 horas depois do rompimento da bolsa para fazer o parto. Cerca de 90% das mulheres grávidas de mais de 37 semanas que tiveram a bolsa rota entram em trabalho de partonaturalmente em até 48 horas. 

Existe o risco de infecção: a vagina forma um canal direto com o útero com a bolsa rota, porque não há mais a proteção da membrana. Por isso, aqui no Brasil, grande parte dos médicos opta pela cautela máxima e dificilmente permite que a mulher espere 24 horas para entrar em trabalho de parto por si só, isso nos casos de rotura da bolsa depois de 37 semanas. 

O fato de ainda não estar com contrações não significa que a dilatação será impossível. Você pode pedir para esperar no próprio hospital, para passar algumas horas em casa para ver o que acontece, ou ainda para ter o trabalho de parto induzido. O médico pode optar por dar antibióticos para reduzir o risco de infecção. 

cesariana só é necessária se houver sinais de infecção ou se a indução não estiver funcionando, depois de mais de pelo menos 12 horas. Converse com o médico. 

São sinais de alerta
• qualquer indício de febre (é bom verificar a temperatura a cada quatro horas) 
• diminuição dos movimentos do bebê 
• mudança na cor e no cheiro do líquido amniótico 

Caso você note uma dessas coisas, mesmo que já esteja na maternidade, procure um médico ou enfermeiro e relate o que está sentindo. 

Os estágios do trabalho de parto

Os estágios do trabalho de parto 

O trabalho de parto se divide em três estágios. No primeiro estágio, acontecem as contrações que levam à dilatação do colo do útero, cujo orifício abre 10 centímetros. 

Depois vem o segundo estágio, o de expulsão, quando você tem de fazer força. 

O terceiro estágio é a saída da placenta, depois que o bebê nasce. 

Primeiro estágio: fase inicial ou pré-trabalho de parto 

A fase inicial também é chamada de fase latente ou pré-trabalho de parto. O útero começa a se contrair em intervalos regulares. As contrações vão ficando cada vez mais dolorosas, o que não acontecia com as contrações de treinamento (ou de Braxton Hicks), que eram irregulares e não chegavam a doer muito. 

Cada mulher tem seu próprio ritmo de trabalho de parto. Algumas nem percebem as primeiras contrações e já dilataram vários centímetros quando se dão conta. 

À medida que o colo do útero começa a dilatar, sua posição na pelve muda, e ele avança. Também fica mais flexível e fino. 

Sinta, por exemplo, a textura do seu nariz: ele é firme. Agora sinta os seus lábios: eles são macios e flexíveis. O colo do útero originalmente é como o nariz, e tem de ficar da textura dos seus lábios. 

O que você pode fazer 

Você pode ficar em casa, sair para dar uma volta a pé, assistir a um filme no vídeo, fazer os últimos preparativos, tomar um banho ou dormir um pouco. Relaxe o máximo que puder, apesar da ansiedade. 

Se fizer muito tempo que você não come nada, coma algum carboidrato ao primeiro sinal de que pode ser trabalho de parto mesmo, porque depois, no hospital, os médicos preferem que se fique em jejum -- até de água. 

Avise o médico sobre as contrações: ele vai querer se programar, mesmo que ainda falte bastante tempo para o parto em si. Essa fase pode durar muitas horas. 

Primeiro estágio: segunda fase, o trabalho de parto ativo 

Você estará em trabalho de parto ativo quando seu colo do útero tiver dilatado de 3 a 4 centímetros. As contrações vão ficando mais fortes e mais frequentes, e talvez mais longas. Elas podem chegar a intervalos de três em três minutos, e durar de 60 a 90 segundos. 

O que você pode fazer 

Vá para a maternidade, de preferência tendo consultado primeiro o médico por telefone. As contrações vão começar a vir uma em cima da outra. Tente ouvir o que diz o seu corpo. Será que você ficaria mais confortável numa outra posição? Ir ao banheiro ajudaria? Ou andar um pouco? 

respiração e o relaxamento são essenciais a essa altura, e seu parceiro pode ajudá-la. Um banho quente pode aliviar a dor -- há maternidades que dispõem de banheiras para isso, mas o chuveiro já ajuda. 

Às vezes, em determinado momento do trabalho de parto, o colo do útero começa a dilatar menos, ou até pára. Se isso acontecer, experimente mudar de posição, ou pedir uma massagem para seu parceiro. 

Caso sua bolsa não tenha rompido ainda, o médico pode sugerir estourá-la para ver se isso acelera o trabalho de parto. O processo em si não dói, mas as contrações, por outro lado, ficam mais fortes depois que a bolsa estoura. 

É nessa fase também que você pode tomar uma anestesia peridural para aliviar a dor. A anestesia pode relaxá-la, facilitando a dilatação. 

Primeiro estágio: terceira fase, a da transição 

Na fase de transição, o colo do útero chega a 10 centímetros de dilatação. As contrações podem durar até um minuto e meio cada, vindo em intervalos de dois em dois ou de três em três minutos. 

Pode ser que você tenha tremedeira, sinta frio ou enjoo (ou talvez não sinta nenhuma dessas coisas!). Para muitas mulheres, essa fase é uma experiência tão intensa que parece que o corpo dela assumiu vida própria. 

O que você pode fazer 

Lembre que falta pouco. Aproveite ao máximo o intervalo entre as contrações para relaxar. No meio da contração, tente achar a posição em que se sentir melhor. Mantenha a respiração ritmada (inspire pelo nariz e expire pela boca, com os lábios relaxados), e, se tiver vontade de gritar, urrar e gemer, não se acanhe. 

Segundo estágio: período expulsivo 

Quando o colo do útero estiver 10 centímetros dilatado, começa o trabalho duro -- e junto vem a emoção, já que a hora de você ver a carinha do seu filho está mesmo chegando. 

É nesse estágio que seu útero empurra o bebê pela vagina, ou pelo canal de parto. Muitas vezes há um certo intervalo nas contrações entre o fim do primeiro estágio e o começo do segundo, e você e seu bebê podem descansar um pouco. 

Quando as contrações voltarem, você vai sentir a pressão da cabeça do bebê entre suas pernas. A cada contração, quando você fizer força, ele vai descer mais um pouco na sua bacia, mas, quando a contração acabar, ele vai recuar! 

Não se desespere. Desde que ele esteja avançando um pouquinho por vez, está tudo bem. Quando a cabeça do bebê estiver chegando na vagina, você vai sentir uma sensação quente, de ardor, e o médico vai anunciar que o bebê está "coroando". 

A cabeça começará a sair, e pode ser que o médico peça para você parar de fazer força. Assim, o bebê nasce mais devagar, e diminui o risco de você ter lacerações no períneo, a área entre a vagina e o ânus. 

Dependendo do caso, o obstetra pode preferir fazer um pequeno corte no períneo, aepisiotomia, para facilitar a saída do bebê. 

Quanto tempo vai demorar? 

Se você já teve um bebê antes, o segundo estágio pode levar menos de dez minutos. Se for seu primeiro filho, pode demorar horas. 

O que você pode fazer 

Siga o que seu corpo pede e faça força quando sentir vontade. Tente não prender a respiração. Você vai ver que pode fazer força várias vezes durante uma mesma contração. 

Se você recebeu a anestesia peridural, peça ao médico ou à enfermeira obstetriz para lhe dizer quando deve fazer força. 

Você pode tentar mudar um pouco de posição, na medida do possível (isso pode ser difícil se você não estiver sentindo as pernas). Às vezes ficar de lado, sobre a parte esquerda do corpo, facilita a passagem do bebê pelo canal de parto. 

Terceiro estágio: a saída da placenta 

Depois que o bebê nasce, as contrações voltam depois de alguns minutos, mas com muito menos intensidade. Elas fazem com que a placenta se desprenda da parede uterina e caia na parte de baixo do útero. É provável que você tenha vontade de fazer força. 

A placenta, que sustentou o bebê durante toda a gestação, sai pela vagina junto com a bolsa de líquido amniótico vazia. 

O médico vai examinar com atenção a placenta e a bolsa para ver se não sobrou nada para sair. Também vai apalpar seu abdome para verificar se o útero está se contraindo, a fim de conter o sangramento no local onde a placenta estava. 

Quanto tempo vai demorar? 

A saída da placenta leva entre cinco e 15 minutos na maioria dos casos, mas pode demorar até uma hora. 

O que você pode fazer? 

Você não vai estar muito interessada nesse estágio, porque todas as suas atenções estarão no bebê. Só o fato de ver e pegar seu bebê, e de oferecer o seio a ele, já estimula os hormônios que ajudam a placenta a se desprender. 

E depois do terceiro estágio, o que acontece? 

Agora que o parto acabou, você pode se sentir trêmula por causa da adrenalina e dos ajustes que seu corpo começa a fazer imediatamente com tamanha mudança. 

Ou pode se sentir nas nuvens, como se tivesse "tomado umas". Há mulheres, no entanto, que têm dificuldade de prestar muita atenção ao bebê logo depois do nascimento, principalmente se o trabalho de parto foi cansativo. 

Não há nada de errado com os instintos maternais: elas estão simplesmente exaustas. Se isso acontecer com você, vá com calma. Quando estiver descansada, vai estar bem mais interessada em conhecer seu filho. 

Você provavelmente estará faminta, e, depois de comemorar com a família mais próxima, pode já ligar para os amigos para dar a boa notícia. 

Enquanto os médicos cuidam do bebê, você pode perguntar qual é a nota Apgardele, um número que descreve o estado da criança (afinal, preocupação de mãe começa cedo). 

E então admire seu bebê. Segure-o no colo bem pertinho de você, de preferência com o contato da pele. Ofereça o seio o quanto antes: as enfermeiras vão ajudá-la aamamentar

Não se preocupe se o bebê não parecer muito interessado. Só de ele estar ali, sentindo seu cheirinho e encostado em você, o aleitamento já estará sendo incentivado.

Curiosidades parte I

A mala da maternidade


O que levar para você 

• Camisolas ou pijamas com abertura na frente para facilitar a amamentação (pelo menos três -- eles podem sujar por causa do sangramento pós-parto) 

Penhoar para andar pelos corredores do hospital depois do parto e para receber visitas 

• Chinelo ou sandália de dedo 

• Meias 

• Sutiã de amamentação 

Conchas ou absorventes para os seios 

• Produtos de higiene pessoal como escova, xampu, condicionador, sabonete, escova de dentes e pasta (a maternidade pode até oferecer, mas você vai preferir os produtos a que já está acostumada). Leve também um batonzinho, afinal vai ser inevitável você sair nas fotos e filmagens. 

• Absorventes -- lembre-se de que é normal ter sangramento depois do parto (tanto vaginal como cesárea). Os hospitais costumam fornecer absorventes, mas leve pelo menos uma embalagem do tipo noturno, se você tiver uma marca preferida. 

Roupas para a saída do hospital que sejam folgadas e bem confortáveis, já que a barriga de grávida não some de um dia para o outro! 

• Máquina fotográfica e pilhas extras 

• Filmadora e carregador de bateria, se tiver 

• Livros e revistas 

• Lembrancinhas e enfeite de porta, se tiver preparado esses itens com antecedência. Se não, não se preocupe, eles não são essenciais. 

• Lista com os telefones das pessoas a serem avisadas do nascimento 

A malinha do bebê 

Não se preocupe com as fraldas descartáveis, que costumam ser cedidas pelas maternidades e hospitais. Você vai precisar levar: 

• 6 macacões tamanho RN 

• 6 bodies ou camisas tipo pagão 

• 6 calças com pé (mijão) 

• 1 manta de algodão 

• 2 xales de linha ou lã (pode ser um só, especialmente se estiver calor) 

• 2 casaquinhos de lã, de preferência com botões na frente e que não tenham que passar pela cabeça 

• Fraldas de tecido para apoiar no ombro ao colocar o bebê para arrotar 

• 6 paninhos de boca 

• 6 pares de meias, se estiver muito frio 

É bastante roupa, mas os hospitais pedem roupinhas reservas para garantir que não haja imprevisto. 

Lembre-se de lavar tudo antes com sabão de coco ou neutro e de separar as roupas que sejam adequadas para a época do ano. É verdade que os bebês ao nascer precisam ser mantidos em temperatura mais quente, mas não exagere nos agasalhos, porque eles podem deixar seu filho desconfortável. Se estiver na dúvida, peça orientação às enfermeiras da maternidade nas primeiras trocas. 

As maternidades preferem que os bebês não usem lacinhos nem pulseirinhas, que podem acabar se perdendo nas trocas. 

Atenção: Além da mala, na hora de sair de casa há outros itens que você deve se lembrar de pegar. Faça uma lista e deixe bem visível para verificar, na pressa de sair, se não esqueceu nada: 

• carteirinha do plano de saúde 

• cartão de pré-natal ou carta do médico com informações do pré-natal 

• documentos pessoais.